Cronologia
Linha Cronológica
Fundação das Escolas de Aprendizes Artífices
O então presidente Nilo Peçanha cria, através do Decreto n.º 7.566, 19 Escolas de Aprendizes Artífices no país. A fundação dessas Escolas marca a implantação do ensino profissional federal no Brasil. As 19 Escolas criadas com o objetivo de fornecer “instrução primária e profissionalizante à criança desvalida”, passaram por diversas mudanças tanto de cunho administrativo como pedagógico no decorrer da sua história.
Escola de Aprendizes Artífices de Natal
Instalação da EAA em Natal
No RN a Escola de Aprendizes Artífices de Natal foi instalada no dia 1º de janeiro de 1910 no prédio do antigo Hospital da Caridade, na Cidade Alta, atual Casa do Estudante. Contava a instituição com as oficinas de marcenaria, sapataria, alfaiataria, serralheria e funilaria. O regime empregado era o de semi-internato, funcionando das 10 horas da manhã às 04 horas da tarde. Fonte: Relatório do Presidente da Província do RN, 1910.
Prédio da Avenida Rio Branco em Natal
Transferência da escola para o prédio da Avenida Rio Branco
A transferência da Escola de Aprendizes Artífices para o prédio da Av. Rio Branco, 743, no bairro de Cidade Alta, caracterizou um novo momento na história da instituição, que passou a funcionar em uma das principais artérias da capital potiguar, local onde permaneceu até o ano de 1967.
Exposição no Liceu Industrial
Mudança para Liceu Industrial
No ano de 1937 a Escola de Aprendizes e Artífices do RN passa a se chamar de Liceu Industrial, onde eram oferecidos os cursos de desenho, sapataria, funilaria, marcenaria e alfaiataria.
Inauguração da Sede dos Escoteiros do Liceu Industrial
Instalação do Centro de Escoteiros do Liceu Industrial
A instalação do Grupo de Escoteiros do Liceu Industrial ocorreu durante a gestão de Jeremias Pinheiro da Câmara Filho, em dezembro de 1939 tendo contado com o incentivo do Professor Luis Soares, chefe da Associação dos Escoteiros do Alecrim. O objetivo da prática do escotismo na escola era a formação do caráter da juventude de então.
Prédio da Avenida Rio Branco em Natal
Transformação em Escola Industrial de Natal
O ginásio industrial foi incorporado aos antigos cursos e a Escola passou a chamar-se Escola Industrial de Natal.
Terreno de 90 mil m² no bairro de Boa Sorte
Aquisição do terreno da nova sede
No ano de 1947, na gestão do professor Jeremias Pinheiro, a União desapropria um terreno de 90 mil m², no então bairro Boa Sorte, para construção da nova Escola Industrial de Natal, sede do atual Campus Natal-Central. O terreno custou 810 mil cruzeiros.
Alunos em aula prática
A Escola é transformada em autarquia
As Escolas são transformadas em autarquias e autorizadas, através da Lei 3.552/59, a ministrar ensino técnico.
Luís Carlos e o governador do RN, Mons. Walfredo Gurgel, às obras da Escola.
Gestão da EIN é atribuída a um Conselho de Representantes
Instituído pelo Ministério da Educação pela Lei 3.552/59, o Conselho de Representantes funcionou como um colegiado máximo composto por membros externos à comunidade escolar. O presidente do Conselho era o representante legal da instituição, enquanto o diretor tinha função executiva. O Conselho de Representantes nesta escola de 1961 a 1974, tendo à frente o industrial Luís Carlos Abbott Galvão, cuja atuação principal foi a conclusão da "nova" escola, atual Campus Natal-Central, cujas obras passaram 20 anos paralisadas.
Aula prática no laboratório de Geologia e Mineração da ETFRN
Implantação dos Cursos de Estradas e Mineração
Em 1963, além do Ginásio Industrial (áreas de Eletricidade, Cerâmica, Madeira, Metais, Mecânica e Marcenaria), a Escola passou a oferecer os cursos técnicos de Mineração e Estradas , criados pela Resolução nº 07/62.
Fachada principal da Escola Técnica
Transformação em ETFRN
Com a ascensão do ensino industrial ao nível de 2º grau, surge a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN).
O Curso de Eletromecânica é desmembrado em Eletrotécnica e Mecânica
Em 22 de outubro de 1970 o Curso de Eletromecânica foi desmembrado nos cursos de Eletrotécnica e Mecânica.
Estudante Leonor Bezerra de Araújo, de Saneamento.
Entrada de alunas nos cursos regulares da Instituição
O Curso de Edificações registrou o ingresso da presença feminina nos cursos regulares da Escola, em 1975, através da matrícula de Nelma Sueli Marinho de Bastos, que veio transferida do Rio de Janeiro. Cabe destacar, entretanto, que as mulheres já freqüentavam os cursos oferecidos em regime de intercomplementaridade, em convênio com a Secretaria Estadual de Educação.
Criação do Atelier de Artes
Em 1979 o então Diretor Marcondes Mundim Guimarães, através da Portaria Nº239/79 – GD de 30 de agosto, mostrando a preocupação da Escola com a educação integral e levando em consideração o fato de que a Educação Artística era um dos componentes curriculares do artigo 7º da Lei nº5.692/71, resolveu criar na ETFRN um Ateliê de Artes Plásticas para os alunos terem oportunidade e condições de desenvolver a sua capacidade criativa nas artes da Pintura, Desenho, Cerâmica e Couro. O Ateliê ficou diretamente subordinado ao Departamento de Pedagogia e Apoio Didático que ficou responsável pela elaboração e submissão à aprovação do Diretor das normas que deveriam reger o funcionamento do Atelier. O Atelier de Artes da ETFRN representou uma iniciação profissional para alguns dos principais artistas plásticos do Rio Grande do Norte.
Criação do Curso de Informática Industrial
A criação do Curso de Informática Industrial foi implantado, na ETFRN, no ano de 1992, na forma de pós-ensino médio, sendo que as primeiras aulas de linguagem de programação foram introduzidas na ETFRN no início da década de 80, utilizando, para isso, um microcomputador COBRA 305, dotado de 64Kb de memória RAM, um micro CP-500 e cinco microcomputadores CP-200.
Inaugura-se a Unidade de Ensino de Descentralizada de Mossoró/RN -UNED
A Unidade de Ensino de Mossoró foi inaugurada em 29 de dezembro de 1994. Suas atividades começaram no princípio de 1995, contando inicialmente com 200 alunos na Área de Eletromecânica. No ano seguinte, foi implantada a Área de Construção Civil e, em 1997, foram implantados os cursos de Informática Industrial e Segurança do Trabalho.
Solenidade de Cefetização
A transformação em CEFET
Em 1999 a Escola Técnica do RN transforma-se em Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Inauguração das UNEDs de Currais Novos, Ipanguaçu e Zona Norte
As Unidades de Ensino Descentralizadas de Currais Novos, Ipanguaçu e Zona Norte foram inauguradas em 2006. A UNED Currais Novos iniciou suas atividades através da oferta de cursos de nível técnico nas áreas de Química (curso Técnico em Alimentos) e em Informática (curso Técnico em Sistemas de Informações). Já a Unidade da Zona Norte iniciou suas atividades oferecendo cursos nas áreas de Eletrotécnica e Informática, atendendo a cerca de 300 alunos, em cursos técnicos nas modalidades integrada ao ensino médio (regular e PROEJA) e subseqüente.
Fachada principal da Escola
O CEFET-RN é transformado em Instituto Federal
A Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, transforma os Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Assim, o CEFET-RN passa a designar-se IFRN, composto pelos campi Natal-Central, Natal-Zona Norte, Apodi, João Câmara, Macau, Ipanguaçu, Currais Novos, Caicó, Santa Cruz e Pau dos Ferros.
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