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O Portal da Memória resultou do Projeto "CEFET-RN a caminho do Centenário", iniciado em 2006 pela equipe de Comunicação Social da Unidade Sede - Natal. Sua finalidade é compartilhar a memória do IFRN, instituição centenária, criada em 1909, como Escola de Aprendizes Artífices de Natal. Contato: arquivo.cnat@ifrn.edu.br.

 

 
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Ex-diretores

Sebastião Fernandes de Oliveira

Sebastião Fernandes de Oliveira

De: 30/11/09

Até: 10/05/15

Instituição: Escola de Aprendizes Artífices

Sebastião Fernandes de Oliveira

Sebastião Fernandes foi o primeiro diretor da Escola que, à sua época, se chamava Escola de Aprendizes Artífices. Em sua homenagem, a ETFRN atribuiu seu nome à biblioteca central do atual Campus Natal Central do IFRN.

Primeiros Funcionários da Escola de Aprendizes Artífices 

 

Nascido em 11/03/1880, filho de Manuel Fernandes de Oliveira e Francisca Fagundes de Oliveira, o jurista Sebastião Fernandes de Oliveira foi o primeiro diretor da Escola de Aprendizes Artífices de Natal, tendo sido nomeado, aos 32 anos, no dia 04 de novembro de 1909.

Sebastião Fernandes cursou humanidades no tradicional Ateneu Norte-rio-grandense. Aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Direito do Recife, de onde saiu bacharel aos 22 anos de idade. Formado, iniciou sua vida profissional como promotor público da Comarca de Mossoró, ponto de partida para toda uma existência dedicada à magistratura, ao jornalismo, às letras e à educação.

Participou de dois momentos ímpares na história da Escola de Aprendizes Artífices: sua instalação, a 03 de janeiro de 1910, no prédio do antigo Hospital da Caridade, atual Casa do Estudante de Natal, e sua transferência para o prédio da Avenida Barão do Rio Branco, em 1914.

Ocupou vários cargos públicos após sua saída da direção da EAA, em maio de 1915: Procurador Geral do Estado, Juiz Distrital, Juiz de Direito, Chefe de Polícia, Secretário Geral do Estado, Desembargador, membro do Supremo Tribunal de Justiça e Presidente da então Corte de Apelação do Estado. Exerceu o magistério no Colégio Diocesano de Mossoró e 7 de setembro, na mesma cidade.

Pertenceu a várias associações lítero-culturais dentro e fora do Estado, colaborando em todos os jornais políticos e literários de sua época: “A República”, “O Diário de Natal”, “A Gazeta do Comércio”, “O Jornal da Manhã” entre outros.

Como poeta publicou “Alma Deserta” livro em versos, e como jurista, “Estudos e Aplicações de Sociologia Criminal”. Como teatrólogo, escreveu o drama histórico nacional “Padre Miguelinho”, que lhe deu ingresso, como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Escreveu também “Entre o destino e a morte”, episódio dramático e “Sarah”, alta comédia. Em homenagem à sua atuação como humanista, foi escolhido patrono da Biblioteca da Unidade Sede do CEFET-RN.

Faleceu na tarde de 21 de maio de 1941, aos 61 anos de idade.

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